Bem-estar no ambiente de trabalho em escolas de enfermagem brasileiras
Wellbeing in the working environment in Brazilian nursing schools
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Objetivo: Avaliar o bem-estar no trabalho de docentes e técnico-administrativos em Escolas de Enfermagem de Universidades públicas brasileiras. Materiais e Método: Estudo descritivo, transversal, quantitativo, com 69 participantes de cinco instituições universitárias. A coleta dos dados ocorreu em 2015-2016. Utilizou-se um questionário semiestruturado para caracterização da população além da Escala de Bem-Estar no Trabalho, Escala de Suporte Organizacional Percebido e Escala de Oportunidades do Trabalho. Para a análise estatística descritiva utilizou-se o software Statistical Package for the Social Science versão 17.0, sendo os dados apresentados por meio de valores absolutos e percentuais. Resultados: Os participantes foram, majoritariamente, do sexo feminino, com 18 a 29 anos, solteiros e com renda mensal de 453,87 a 907,14 dólares. Com relação à categoria profissional, 69,5% eram técnico-administrativos e 30,5% docentes. A maioria dos entrevistados trabalhava até 40 horas semanais e 50% possuíam outro vínculo empregatício. Avaliando o bem-estar laboral identificou-se que a maioria dos trabalhadores estava moderadamente alegre, entusiasmada e desenvolvia habilidades importantes. Porém, o trabalho também deixou parte dos trabalhadores irritados, chateados e impacientes. Ao avaliar o suporte organizacional constatou-se que 55,9% referiram que a Instituição mantém coerência entre diretrizes, metas e ações. Com relação às oportunidades no trabalho a maioria respondeu executar atividades que os agrada. Conclusão: Faz-se necessário oferecer apoio ao desenvolvimento pessoal e laboral dos docentes e trabalhadores técnico-administrativos, contribuindo para o bem-estar no trabalho do servidor público de universidades brasileiras.
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