Bem-estar no ambiente de trabalho em escolas de enfermagem brasileiras

Wellbeing in the working environment in Brazilian nursing schools

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Sergio Valverde Marques dos Santos
Maria Lúcia do Carmo Cruz Robazzi
Rita de Cássia de Marchi Barcellos Dalri
Vanessa Augusto Bardaquim
Joab Jefferson da Silva Xavier
Luiz Almeida da Silva
Fabiana Cristina Taubert de Freita
Emiliane Moreno Vichnewski
Resumen

Objetivo: Avaliar o bem-estar no trabalho de docentes e técnico-administrativos em Escolas de Enfermagem de Universidades públicas brasileiras. Materiais e Método: Estudo descritivo, transversal, quantitativo, com 69 participantes de cinco instituições universitárias. A coleta dos dados ocorreu em 2015-2016. Utilizou-se um questionário semiestruturado para caracterização da população além da Escala de Bem-Estar no Trabalho, Escala de Suporte Organizacional Percebido e Escala de Oportunidades do Trabalho. Para a análise estatística descritiva utilizou-se o software Statistical Package for the Social Science versão 17.0, sendo os dados apresentados por meio de valores absolutos e percentuais. Resultados: Os participantes foram, majoritariamente, do sexo feminino, com 18 a 29 anos, solteiros e com renda mensal de 453,87 a 907,14 dólares. Com relação à categoria profissional, 69,5% eram técnico-administrativos e 30,5% docentes. A maioria dos entrevistados trabalhava até 40 horas semanais e 50% possuíam outro vínculo empregatício. Avaliando o bem-estar laboral identificou-se que a maioria dos trabalhadores estava moderadamente alegre, entusiasmada e desenvolvia habilidades importantes. Porém, o trabalho também deixou parte dos trabalhadores irritados, chateados e impacientes. Ao avaliar o suporte organizacional constatou-se que 55,9% referiram que a Instituição mantém coerência entre diretrizes, metas e ações. Com relação às oportunidades no trabalho a maioria respondeu executar atividades que os agrada. Conclusão: Faz-se necessário oferecer apoio ao desenvolvimento pessoal e laboral dos docentes e trabalhadores técnico-administrativos, contribuindo para o bem-estar no trabalho do servidor público de universidades brasileiras.

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Biografía del autor/a (VER)

Sergio Valverde Marques dos Santos, Universidade de São Paulo

Enfermeiro, Mestre, Doutorando em Ciências pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo.  Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil.

Maria Lúcia do Carmo Cruz Robazzi, Universidade de São Paulo. São Paulo, Brasil

Enfermeira, Professora Titular da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil.

Rita de Cássia de Marchi Barcellos Dalri, Universidade de São Paulo

Enfermeira, Pós-Doutora pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto – Universidade de São Paulo.  Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil.

Vanessa Augusto Bardaquim, Universidade de São Paulo. São Paulo, Brasil

Enfermeira, Doutoranda da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo. Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil.

Joab Jefferson da Silva Xavier, Universidade de São Paulo. São Paulo, Brasil

Doutor pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo. Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil.

Luiz Almeida da Silva, Universidade Federal de Goiás

Enfermeiro, Professor Adjunto da Universidade Federal de Goiás – UFG, E-mail: , Catalão, Goiás, Brasil.

Fabiana Cristina Taubert de Freita, Universidade Ribeirão Preto

Fisioterapeuta, Doutorada, Professora da Universidade Ribeirão Preto - UNIP. Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil.

Emiliane Moreno Vichnewski, Universidade de São Paulo

Enfermeira, Mestranda da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto – Universidade de São Paulo. Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil.

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